sexta-feira, 30 de julho de 2010

O desafio do crack!

A dona de casa M., de 60 anos, conhece bem a destruição provocada pelo crack. Ela viu o filho, hoje com 25 anos...

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http://vai.la/V8j

Mãe de usuário de crack revela drama após venda de Celta por R$ 50!

Filho roubou o carro para comprar droga...
Uma bem-sucedida empresária da Capital, vive, aos 58 anos, o maior drama da vida: recuperar o filho de 32 anos, usuário de crack, que, na segunda-feira, pegou o carro dela e o vendeu por R$ 50...

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http://vai.la/V55

terça-feira, 27 de julho de 2010

Por que os Adolescentes se Drogam?

Hoje todo mundo sabe, pelos professores e pelas campanhas antidrogas, que as drogas fazem mal. Daí a dificuldade de se entender porque os adolescentes se drogam. Nem eles mesmos devem saber o motivo.Talvez, por se sentir mais independente – já está fisicamente crescido – e por sentir-se psicologicamente mais preparado para a vida, o adolescente queira provar que já cresceu, que tem sua própria opinião. Querendo então provar sua segurança pode experimentar drogas, sem perceber que está fazendo exatamente o contrário de tudo o que ouviu sobre drogas.Além disso, a curiosidade pode também levar um jovem a se drogar, pois a adolescência é a época das descobertas, e o adolescente quer conhecer tudo. É preciso entretanto, saber diferenciar a boa curiosidade da curiosidade nociva, e querer conhecer o mundo das drogas, é, de fato uma curiosidade ruim, já que sabemos efetivamente que as drogas fazem mal à saúde, alteram o pensamento e mudam o comportamento das pessoas.Outro fator que pode induzir um jovem a se drogar é a incapacidade de enfrentar problemas. Principalmente aqueles que sempre tiveram tudo e nunca passaram por frustrações e tristeza mais sérias.Muitos desses adolescentes, quando surgem os problemas, acabam recorrendo às drogas, achando que assim os afastarão ou terminarão com eles. Na verdade, só se afastam, porque nenhuma drogas resolve nada. Ao contrário, quando passa o seu efeito, o conflito ainda existe e acrescido de mais um: o próprio envolvimento com a droga.A importância juvenil (mania de Deus do adolescente) também pode motivar um jovem a se drogar. Acreditando que nada de ruim vai lhe acontecer, ele abusa de tudo: velocidade, sexo, drogas, etc. Mas é justamente esse excesso de confiança em si mesmo que acarreta acidentes automobilísticos, gravidez indesejada, o vício nas drogas.É comum ainda o jovem usar drogas para ser aceito pelo grupo que as usa. Outros querendo mudar seus jeito de ser, recorrem às drogas, pois eles mesmos não se aceitam e acreditam ser esse o caminho para mudarem. Enganam-se. Assim como se enganam aqueles que acham que as drogas acabarão com a solidão, ou que preencherão o tempo quando não houver nada que fazer.
Autor: Içami Tïba – Psicoterapeuta de adolescentes, médico formado pela Faculdade de Medicina da USP. Especialização como Psicoterapeuta Psicodramatista pela Sociedade de Psicodrama de São Paulo. Membros da Equipe Técnica Científica da Assessoria Parceria Contra as Drogas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Qual seria o papel eficiente da escola na prevenção do uso de drogas?

Prevenir o uso de drogas é uma decisão política determinada por um projeto integrado, implica em falar de educação de filhos, de adolescência, de relação social e convivência afetiva.
Prevenir não significa tratar o tema com sensacionalismo ou com terrorismo, os efeitos poderão ser inversos do esperado,como o aguçamento do interesse, curiosidade e incentivo para condutas negativas.
Acreditamos que a escola seja um espaço para desenvolver atividades educativas, visando qualidade de vida e educação para a saúde. Portanto, ela tem a responsabilidade da prevenção primária e secundária.

sábado, 24 de julho de 2010

“As conseqüências do crack”.Série Meninos do Crack!

“O crack é o diabo.”


Jurei que só ia dar aquele pega. Sempre se jura, é sempre assim.Prometo que é só para aliviar minha tensão. É como se fosse a fruta do pecado. Depois que deu a primeira mordida, não se controla. Quem usa crack, sabe que nunca se fica só em um pega. Depois que se fuma uma, seu corpo e sua mente pedem outra. Assim vai, uma atrás da outra, sem deixar tempo para racionar. Não tem mais fim. Isso aconteceu várias vezes comigo. É por isso que se gasta a grana que tem, fica loucão,vende as roupas que está vestindo e, depois, só resta roubar.Naquela noite, fumei a grana que eu tinha, vendi meu tênis, fui para casa, peguei a televisão que a minha avó ainda não tinha pagado,coloquei nas costas e vendi. Fumei a TV, o tênis e a fissura ainda persistia. 49 Quando se chega nesse ponto, nada mais importa. Se fica cego, só se pensa em fumar. Vale tudo para obter a droga, nem que isso faça com que se corra riscos de vida. Muitas vezes, até pensei e imaginei que a polícia me pegaria. O crack faz com que se tenham alucinações horríveis,mas, mesmo assim, eu fui. Sempre se vai...Eu fui roubar o som de um Uno, para fumar, mas alguém escutou  barulho e saiu de casa. Senti um medo terrível. Pensava no que iria fazer. Então, me escondi embaixo do carro. Tive que passar a noite toda ali, até que eu percebesse que não corria mais risco algum. Quando amanheceu, sai todo sujo, esfolado e machucado e voltei para casa.Essa é a rotina de um viciado em pedras. Quando tu dá um pega,tu quer dar outro pega e, assim, cai a casa. É sempre assim, com todosnós. Pergunte a qualquer pessoa que fuma se ela consegue ficar só num pega. Jamais. A rotina de um viciado é essa.Outro dia, vi um vídeo game dando sopa e roubei. Só que escolhi o lugar errado, o dono do Play era um traficante. Na loucura de querer usar, não se pensa, foge do controle. Basta ter uma oportunidade de poder fumar e já era. Na hora, não vi nada, mas me viram. Sai com o Play na mão, oferecendo para os vizinhos. Não demorou muito, vendi por cinqüenta reais, mas o fim dessa história não foi legal. Os traficantes sabiam que tinha sido eu quem havia roubado, então, já era. Me surraram tanto, que voltei me arrastando para casa. Estava chovendo tão forte,que perdi até os chinelos.Histórias, como essas, fazem parte da vida de um usuário de crack,porque, na hora da fissura, você não raciocina. Fui e voltei dessa rotina várias vezes. Me internava e parava, mas quando voltava para as ruas,tudo começava novamente. Eu trabalhava, comprava roupas, calçados e me recuperava, mas, quando a vontade vinha, lá ia eu vender tudo o que tinha adquirido. Se mergulha no inferno. É um abismo que parecenão ter mais fim. Sofro com tudo isso. Sei que a sociedade pensa que quem usa pedra é por vadiagem, que não querem parar, mas isso não é verdade. Qual é o ser humano que gostaria de ser escravo, de um vício,assim? Que leva tudo que tu tem? Não há quem possa gostar de viver dessa forma.Eu quero parar. Já parei várias vezes, mas não consigo resistir por muito tempo. É complicado. O mundo do crack tem a porta de entrada muito fácil, porque é uma droga barata, mas para sair dele é complicado.Inúmeras tentativas que não dão em nada ou, apenas, têm um tempo de validade. É assim, para mim.

Anderson tem dezenove anos. Possui o primeiro grau completo. Fuma crack há quatro anos e passou por quatro internações de reabilitação.

Material extraído do Livro Meninos do Crack da Escritora Ana Paula Nonnenmacher

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dez fatos sobre o uso de drogas!

Dez fatos que pais e escolas devem saber sobre o uso de drogas:

- Dependência de droga é definida como doença progressiva, incurável e fatal pela Organização Mundial da Saúde;
- no Brasil,dependência de droga já é definida por médicos e políticos como grave problema de saúde pública ; apesar de epidemia, a rede pública de hospitais ainda ignora a doença, sendo raríssimas as vagas para internar usuários de drogas, para desintoxicação;
- na primeira vez, quem oferece droga é colega ou parente, relatam em Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas, dependentes químicos em recuperação;
- na maioria das histórias, a primeira droga foi bebida alcoólica na infância ou na adolescência; depois, veio a maconha;
- maconha é causa de internação em São Paulo ,ao desencadear surtos psicóticos ou esquizofrenia, alertam clínicas que participam de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas (Greenwood, Reviva, Conviver,Intervir , Caminho de Luz e o Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas);
- além da dependência, maconha pode causar câncer de cabeça, pescoço e pulmão, além de uma série de outras complicações, define o presidente da Abead-Associação Brasileira de Álcool e Outras Drogas, psiquiatra Carlos Salgado.”Maconha não é droga benigna.Não está isenta de riscos”,afirma o especialista;
- mesclado é cigarro de maconha misturado com crack, droga que vem sendo utilizada por adolescentes em São Paulo , Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Também chamada pitico, a maconha com crack é montada pelos próprios usuários, tem constatado a polícia . A mistura provoca alucinações, perda de percepção, podendo levar a quadros depressivos , neurológicos, respiratórios e cardíacos;
- para tratar, afirmam especialistas, é preciso desintoxicar, ou seja tirar toda a droga do corpo; depois, é preciso tempo e dedicação para ensinar ao usuário viver sem drogas;
- mas no Brasil, nem acorrentando os próprios filhos, mães conseguem sensibilizar políticos e autoridades de saúde pública para o sofrimento que marca suas famílias;
- prevenção continua sendo, portanto, a vacina mais eficaz contra as drogas , sendo famílias e escolas fundamentais nessa luta pela vida.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Consultório sobre rodas vai combater o crack em Porto Alegre!



Van percorrerá a cidade para ajudar crianças e adolescentes

A guerra contra o crack está prestes a ganhar mais um batalhão de combatentes em Porto Alegre. A partir desta semana, funcionários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) darão vida ao Consultório de Rua, que circulará em uma Van pela zona norte da Capital, ajudando crianças e adolescentes em situação de risco a superarem a dependência química.Encomendada pelo Ministério da Saúde, a proposta faz parte de um projeto mais amplo, que inclui a criação de um Centro de Atenção ao Álcool e Outras Drogas. Além do consultório móvel, a estrutura terá com centros de atendimento, núcleo de ensino e pesquisa e novos leitos de internação.Para dar vida ao Consultório de Rua, iniciativa inspirada em uma ação posta em prática em Salvador (BA) desde os anos 90, o GHC encaminhou a compra de uma Van.Enquanto o veículo não estiver disponível, a equipe pretende começar a circular por vias de bairros como Rubem Berta e Sarandi em um carro alugado. A ideia, segundo a psicóloga Adriana Canto Loguercio, é ir até os lugares onde vivem os usuários e, em um primeiro momento, ganhar a confiança de meninos e meninas. Um mapeamento está sendo feito para definir que pontos serão priorizados.Equipe terá integrantes das comunidades beneficiadas Além da psicóloga e de um motorista, participarão da iniciativa a assistente social Ana Lucia Poletto e o educador físico Luiz Fernando Bilibio. Também estão escalados um terapeuta ocupacional, dois técnicos em enfermagem, uma enfermeira e três redutores de danos. Esse trio, que ainda será escolhido, deverá ser formado por moradores das comunidades.– Eles nos ajudarão na hora de abordar as crianças que vivem nas ruas. Teremos de cativá-las para, aos poucos, conseguir promover mudanças – explica Adriana. Ao longo do processo, o grupo pretende visitar várias vezes um mesmo local. A Van será estacionada em uma praça, por exemplo, e os profissionais conversarão com os usuários de drogas, organizarão jogos, brincadeiras. Até um karaokê será usado. Com o passar do tempo, os envolvidos pretendem se tornar amigos capazes de ajudar os dependentes a tomarem decisões simples, mas fundamentais, como procurar a família e voltar à escola. A decisão de deixar as drogas será uma consequência.– Hoje, o Estado não chega a essa população marginalizada. Vamos aprender na prática o caminho certo para chegar até eles e fazer a diferença. O crack é uma droga destrutiva e precisa ser combatido – afirma o diretor-superintendente do GHC, Neio Lúcio Fraga Pereira.Se o projeto-piloto der certo, Pereira não descarta a hipótese de, no futuro, com apoio do Ministério da Saúde, ampliar o número de veículos e de participantes.

O projeto

FARÃO PARTE DO CAAD:

Prevê a criação do Centro de Atenção de Álcool e Outras Drogas (Caad)
- O Consultório de Rua, que será o primeiro a entrar em prática
- O Consultório de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps) com funcionamento 24 horas e o Caps da Infância e Adolescência, previstos para vigorar em setembro
- O Núcleo de Ensino e Pesquisa em Álcool e outras Drogas, previsto para este mês
- Leitos de internação, ainda em negociação

terça-feira, 20 de julho de 2010

"Sufoco" Série Meninos do Crack!

“Você tem idéia de como é ser acordado, com a sua porta sendo arrombada a coices, às quatro horas da madrugada?”

Não, tu não tens idéia, porque você não é um usuário de crack.Ele arrombou minha porta, colocou um revólver na minha cabeça e pediu a grana. Quatro horas da manhã. Ele queria que eu pagasse a dívida de cinqüenta reais, enquanto os outros caras o esperavam, em um carro, estacionado em frente a minha casa. A sensação que eu tive,foi de ver a cara da morte e voltar à vida, mas isso não acontece só comigo, acontece, também, com todos os que usam crack. Esse é o resultado de quando se gasta bastante e continua gastando. O dinheiro acaba e se fica devendo para os traficantes. Muitos usuários morrem assim. Basta ficar devendo e não pagar. Naquela noite, eu não tinha o dinheiro, mas me deram um prazo de até as dez horas da manhã. O que eu fiz? Fui atrás da grana, meu irmão, porque não ia ter uma segunda chance. Eles iam me apagar.Assim que funciona, por isso que eu defino o crack em duas palavras: lixo e luxo. Luxo, porque você se dá o direito de comprar a droga, um prazer ilusório, e lixo, porque é a forma mais cruel que um ser humano pode atingir. Esse crack, que é um lixo, acaba com o que você tem. Vai chegar o dia em que tua família vai cansar de lutar, de te internar e você recair. Ela vai te abandonar. Teus amigos não serão mais os mesmos de antes. Amigos de usuários não são amigos de verdade,porque, aqui é cada um por si, ou melhor, pela pedra. O pior de tudo é que acaba com sua virtude, de ser um homem decente da sociedade.Todos vão te olhar diferente, o preconceito é muito grande. As pessoas acreditam que não temos mais conserto, ou seja, nada vai resolver a vida de um viciado em pedras.Em minha opinião, têm muitas coisas que devem ser feitas, para que mude a vida de um usuário de crack: o apoio psicológico da família,de profissional e Deus, que está acima de tudo isso. É preciso ter fé e força de vontade. Não sei bem se cada um escolhe o caminho que quer seguir. A maconha perdeu a graça, acabou o encanto do pó e, um dia,chega o crack e você resolve experimentar, como fez com todas as outras. A partir do crack, só lamento, você já não escolhe mais nada. Seu livre arbítrio de parar já foi, você não consegue mais parar.Entre o continuar e o parar, têm muitos desafios. Quem não quer largar? A sociedade acha que é vadiagem, mas não é bem assim. Tristes e amaldiçoados somos nós, os drogados, que andamos atrás da droga o tempo todo. Não conseguimos nos controlar e acaba ocorrendo o que houve comigo. Ninguém quer isso, mas as coisas fogem do teu controle.O crack não é como as demais drogas, que você consegue ao menos se controlar. Ele te domina, te arrasta, faz você fazer coisas que nem em sonho faria. Esse é o mecanismo dele, acaba com qualquer ser humano que entre nessa.Resumindo, estou vivo. Pedi a grana para minha avó e paguei a dívida. Falei a verdade, e deu. Não fico mais devendo. O susto que passei naquela noite foi só mais uma história para relatar, porque meu destino não me pertence mais. Aliás, nem sei a quem pertence.

D. I. tem dezenove anos e é garçom. Freqüentou a escola até 4ª série do ensino fundamental. Fuma crack há sete anos e passou por doze internações de reabilitação.

Material extraído do Livro Meninos do Crack da Escritora Ana Paula Nonnenmacher

Como a mídia influencia o consumo de drogas?

Na sociedade contemporânea a mídia constitui um dos fatores fundamentais na formação do que se denomina opinião pública. Atualmente, a maior fonte de informação das pessoas são os meios de comunicação e a maioria delas acredita no que vê, lê ou ouve na televisão, nas revistas e nos jornais.
Os principais meios de comunicação nos dão a impressão de que, em relação ao uso de drogas, vive-se uma epidemia sem controle, caracterizada principalmente pelo consumo de crack, cocaína e maconha. Ao assumir esse tom pessimista e alarmista a respeito das drogas ilícitas, os meios de comunicação muitas vezes deixam de informar que os maiores problemas com drogas em nosso país, ainda são decorrentes do consumo de álcool e tabaco (drogas lícitas). Esta postura alarmista pode gerar uma sensação de descontrole e desespero por parte dos adultos, levando-os a um controle desmedido da vida dos jovens em detrimento de ações muito mais efetivas, como a aproximação e o diálogo. Outra conseqüência desse tipo de abordagem em relação às drogas é que se pode promover uma maior atração pelo consumo de substâncias. Ao explorar em demasia os efeitos das drogas, a mídia pode estar despertando no jovem curiosidade em torno dos efeitos provocados por elas, especialmente entre aqueles que, ao tomar contato com as notícias, julgam que "todo mundo está usando" e que, portanto, "para ser aceito" também deve usar alguma droga. No que concerne a publicidade das drogas lícitas (bebida e medicamento) a situação é ainda mais preocupante, pois a influência da mídia pode favorecer comportamentos de risco não apenas dos jovens, mas de adultos e até de crianças. Recentemente as propagandas de cigarro foram proibidas enquanto que as de álcool, apesar de uma restrição quanto ao horário de veiculação da propaganda, continuam influenciando maciçamente os jovens. A publicidade desses produtos associa beber com diversão, charme, alegria, aventura, sucesso profissional e aceitação social. As tímidas referências aos efeitos negativos do consumo dessas substâncias acabam por perder-se no conjunto da peça publicitária, não constituindo uma verdadeira informação, nem possibilitando uma reflexão a respeito dos supostos efeitos positivos, que são tão alardeados. É por este motivo que até mesmo pessoas esclarecidas deixam-se influenciar pelo que é divulgado. O público visado nas propagandas de medicamentos geralmente são as famílias. Nestas a mensagem também é perigosa: o uso de medicamento, sem prescrição médica, põe fim ao mal estar e os problemas que a família enfrenta. Ao tomar um remédio ela supostamente se torna uma família feliz. Potencialmente a mídia poderia associar-se a campanhas de esclarecimento sobre os riscos do consumo de álcool e de cigarro mas isto, muitas vezes, entra em conflito com seus interesses econômicos. As campanhas sobre comportamentos saudáveis, com informações necessárias, verdadeiras e bem formuladas são oferecidas, habitualmente, pelas ONGs (organizações não-governamentais) e pelo próprio governo que infelizmente, muitas vezes, não possuem recursos para pagar o alto custo de veicular e disponibilizar mensagens pelos meios de comunicação de massa. Cabe ao governo também, estabelecer regras que limitem o conteúdo e a veiculação das propagandas de drogas lícitas.

Desejo da maioria é conseguir internação!

O desejo dos parentes e usuário de crack que procuram o Craud da Madalena é a internação. Sérgio (nome fictício), 23 anos, estava há dois dias em monitoramento pelas equipes do centro. Condenado a dois anos de pena alternativa em liberdade assistida, por cometer um assalto para obter dinheiro para a droga, ele procurou a unidade porque não consegue cumprir a medida dada pelo juiz. O vício (chega a fumar seis a sete pedras por dia) o impede de seguir a vida. Está decidido a entrar numa clínica para ficar "limpo" . "Vou ficar vindo aqui até domingo. Me disseram que segunda-feira vou pra internação", contou, com o olhar distante, mas esperançoso. Diz que onde mora, com mãe, avó e dois irmãos (os outros dois estão presos também por roubo e ligação com o crack), os traficantes o ameaçam e empurram de novo para a droga..

Leia mais aqui:

http://www.antidrogas.com.br/mostra_manchete.php?lk=http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/07/19/urbana3_1.asp&co=2715

Crack leva à gravidez indesejada!

Em seis meses, 52 usuárias de crack foram atendidas em três maternidades de Curitiba.




O número de gestantes usuárias de crack é desconhecido. A informação não é um registro obrigatório nos hospitais; quando existe, fica no prontuário da paciente, com acesso restrito a ela e à família. De dez maternidades consultadas em Curitiba, só três repassaram dados sobre o assunto à Gazeta do Povo. No primeiro semestre deste ano, o Hospital Evangélico, o Hospital do Trabalhador e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral totalizaram 52 casos. Situação semelhante ocorreu em Porto Alegre em 2009, quando um levantamento em quatro das principais maternidades da cidade indicou 117 partos de usuárias de crack em cerca de um mês. É como se a cada três dias um bebê vítima da droga nascesse na capital gaúcha...

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http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?
c=1936&msg=Crack leva à gravidez indesejada

Centro de acolhimento à espera de usuários de crack!

Unidade inaugurada na Madalena tem média diária de atendimento de 2,41 pacientes.


Inaugurado há quase 15 dias em caráter de emergência para atender preferencialmente viciados em crack, o Centro de Referência de Acolhimento dos Usuários de Drogas (Craud), no bairro da Madalena, vem registrando baixa procura. Uma surpresa, já que o número de usuários da droga cresce a cada dia no Brasil e no estado. Do dia 2 deste mês até a última terça-feira, 13, houve apenas 29 atendimentos (média de 2,41 pacientes por dia). Quase 20% da capacidade do centro que é de atender 450 pessoas por mês, se somarmos a expectativa total de consultas na sede e nos consultórios de rua, esta última ainda em fase de implantação. Estruturação das equipes e falta de divulgação do serviço são alguns dos entraves para que o novo centro se popularize e conquiste a confiança das famílias cujas rotinas foram alteradas pelo vício...
 
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c=5204&msg=Centro de acolhimento à espera de usuários de crack

domingo, 18 de julho de 2010

Oficina de moda auxilia na reabilitação de usuárias!

A criatividade e o companheirismo são a força das 13 usuárias do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Escola) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) que participam da Oficina de Moda promovida pela entidade. O ateliê ganha vida às terças-feiras, quando a aluna do 6º semestre do curso de Tecnologia em Design de Moda da UCPel, Márcia Belani, dá dicas e orienta as participantes do CAPS...

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http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=5198

sábado, 17 de julho de 2010

Papel da Escola na prevenção ao Crack."Educar é prevenir "!

Como trabalhar na escola e em sala de aula.

Sugestões de como ter uma abordagem para iniciar um diálogo com o seu aluno:

• Seja claro e objetivo, e de maneira bem calma mostre sua preocupação com o comportamento dele(a) em sala de aula;
• Evite fazer julgamentos, dar sermões, isso irá afastá-lo e colocá-lo na defensiva;
• Mostre que depende apenas dele, assumir responsabilidades, embora você esteja disposto a ajudá-lo.
• Indique opções de comportamentos alternativos e faça-o refletir, evite o compromentimento de imediato;
• Mostre informações fundamentadas sobre o uso de drogas de maneira clara e honesta; sem exagero ou
estratégias de amedrontamento. • Seja realista sobre os riscos do uso de drogas mencionando os benefícios de não usá-las.
• Disponha os alunos em círculos para discussões abertas. Evite sermões. Ouça suas opiniões, avalie suas idéias e re-oriente-o.
• Peça opiniões anônimas por escrito, por exemplo, em tirinhas de papel, sobre as razões para o uso de drogas e as razões para não usá-las e depois discuta no grupo.
• Proponha situações-problema sobre o abuso de álcool ou outras drogas e promova dramatizações, discussões e análises dos comportamentos e de suas conseqüências.
• Desenvolva a motivação para que os alunos construam seus conhecimentos e façam pesquisas sobre os assuntos de seu maior interesse.
• Organize atividades em que os alunos possam desenvolver as habilidades em tomar decisões, posicionar-se, resolver problemas como, por exemplo, “saber recusar um cigarro quando não quer fumar” ou “limitar o número de doses de bebida numa festa”.
• Estimule a reflexão sobre comportamentos, relacionados com a saúde (e o uso de drogas), pontuando com informações e orientações.
• Procure integrar as discussões sobre o uso de drogas com os conhecimentos e atividades de diferentes disciplinas do currículo, por exemplo, um livro de literatura, uma aula de Educação Física, um conteúdo de História ou Ciências, alguns cálculos ou problemas de Matemática.
• Associe as atividades de prevenção do uso indevido de drogas com outros comportamentos de promoção à saúde, como os relacionados à alimentação, à sexualidade, ao meio ambiente, às relações humanas, ao
enfrentamento do stress, aos cuidados com o corpo, entre outros.
• Incentive e mostre que ele(a) é capaz de mudar, que as dificuldades são enormes, mas é possivel uma saída. Mostre que com pequenos passos podemos dá a volta do mundo.
• Dê prioridade à discussão sobre as drogas mais comuns de uso entre adolescentes; álcool, tabaco, inalantes e maconha.
• Enriqueça as aulas com a discussão de filmes, vídeos, visitas a sites, leituras de textos e livros.
• Busque parcerias com outras pessoas e instituições da comunidade lembrando sempre que o trabalho da
prevenção é mais eficaz quando feito pelas pessoas da escola e com métodos interativos.
• Realize atividades que mostrem a necessidade de retardar o máximo possível o uso das drogas lícitas, ressaltando a legislação que proíbe a venda de bebidas e cigarros aos adolescentes e as possibilidades de, ao beber, fazê-lo moderadamente, evitando riscos.
• Utilize notícias da mídia para ilustrar os temas desenvolvidos, tendo o cuidado para fazer uma crítica às
distorções que muitas vezes estão presentes especialmente o preconceito com os usuários, a “demonização” das drogas, o “esquecimento” das drogas mais usadas como o álcool e o cigarro.

Sobre o Crack...

O Uso de drogas tem representado um grave problema que atinge diretamente crianças e jovens; motivo de preocupação por parte daqueles que atuam nas áreas de Educação, Saúde e Segurança.
nos últimos anos o aumento na incidência do consumo de CRACK pelos jovens tem resultados em sérios danos físicos,psicológicos e sociais que, por vezes, trazem como conseqüência,a morte dos dependentes e/ou pessoas envolvidas com os mesmos.Nesta cartilha apresentamos informações baseadas em dados
científicos sobre as características e conseqüências do uso do CRACK bem como orientações sobre o papel da escola enquanto agente de prevenção

Sobre o crack

Seu nome deriva do verbo "to crack" que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados.O CRACK apresenta-se sob o aspecto de pedra resultante da mistura da cocaína (Erithroxylon Coca), amônia e o bicarbonato de sódio, que combinados se tornam substâncias altamente tóxicas.Por não ser solúvel em água e também não poder ser injetável
é fumado em cachimbos pois necessita passar do estado sólido ao de vapor quando aquecido em uma temperatura média de 95ºC.

Efeits no organismo

A fumaça do crack alcança o cérebro em apenas 10 a 15 segundos e seu efeito permanece em torno de 5 minutos. Essa rápida duração do efeito faz com que o usuário volte a utilizar a droga com mais freqüência que as outras drogas, levando o indivíduo à dependência muito mais rapidamente. O rápido efeito do crack traz uma sensação de grande prazer,euforia e poder, que logo acabam, então o usuário quer voltar a
utilizar a droga fazendo isso inúmeras vezes até consumir todo o estoque.Os efeitos mais evidentes do uso são: o estado de excitação,hiperatividade, insônia, perda de sensação do cansaço e falta de apetite. Pode produzir um aumento das pupilas (chamada “visão borrada”), dor no peito, contrações musculares,convulsões e até o coma. No sistema cardiovascular, os efeitos são mais intensos. A pressão arterial pode se elevar e o coração bater rapidamente (taquicardia). A morte também pode ocorrer por conta da diminuição da atividade de centros cerebrais que controlam a respiração.

Conseqüências do uso do crack

Após o uso, a pessoa pode apresentar conduta de extrema violência, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, destruindo-a em todos os aspectos, e depois, por conseqüência, volta-se contra a sociedade em geral com visível aumento do número de crimes relacionados ao vício em referência.
O usuário-dependente do crack isola-se geralmente por sentir-se perseguido, abandona a escola e/ou o trabalho e dificilmente consegue manter uma rotina passando a viver basicamente em busca da droga.
É bom ressaltar que embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais dispendioso: o efeito é mais intenso, mas o tempo de satisfação é muito curto.

Como identificar o usuário de Crack ...

O conjunto de alguns desses fatores podem estar relacionados ao uso do CRACK:
• Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
• Mudanças bruscas de comportamento;
• Inquietação, irritabilidade, ansiedade, cacoetes, perda de interesse pelas atividades rotineiras;
• Insônia;
• Olhos avermelhados, olheiras;
• Alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;
• Descuido com a higiene pessoal;
• Uso de apetrechos como espelhinhos, fósforos, canudos, usados para cheirar cocaína;
• Existência de pequenas queimaduras localizadas próximas à região da boca;
• Existência de receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;
• As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;
• Vestígios de pó branco nos bolsos;

O equívoco da liberalização da maconha!

De tempos em tempos a discussão ganha espaço; A Abead alerta para seus malefícios e implicações


A equivocada convenção social de que existem drogas “leves” representa um grande problema de saúde pública. Medidas restritivas contra o álcool e o tabaco tentam colocar a imagem dessas substâncias em seu devido lugar: como a de verdadeiras drogas, com implicâncias severas na saúde coletiva e consequências em toda a sociedade, como acidentes de trânsito e violência doméstica, para citar apenas estes...
 
Leia mais aqui:
 
http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?
c=1934&msg=O equívoco da liberalização da maconha

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"O começo de tudo" Série Meninos do Crack!

“Ninguém pode imaginar como o crack é magnífico e devastador ao mesmo tempo.’’

Minha vida era normal. Tudo ia bem. Estudava, trabalhava, ganhava meus extras e tinha amigos. Era maravilhoso, mas só enxergo isso agora.Depois que nos viciamos em crack, quando bate a depressão,lembramos da vida que tínhamos antes que escureceu e nos perdemos com a droga. Tu vai me perguntar se eu lembro a vida que perdi, do tempo que era feliz, porque não paro de me drogar. É aí que bate a depressão, quando nos recordamos das boas lembranças. Se fuma para esquecer. Pega o cachimbo, coloca a pedra e fuma para se esquecer de tudo. Já foi, já era. Só restou a vontade de fumar.Eu tinha família, casa, sonhos, filho e uma vida inteira pela frente,mas eu caí. Não pense você que eu era assim esquecida, perdida. O crack faz isso, te tira a concentração. Eu vou te contar como tudo começou. Isso eu lembro bem, porque fico remoendo todos os dias. E pensar que podia ter sido diferente...Eu já fazia programa, mas não era para porcaria. Tudo começou assim, lembro como se fosse hoje: estava em casa, deitada na cama,tranqüila, quando meu celular tocou. Era a Júlia, minha amiga e colega de trabalho. Perguntou se eu queria fazer um programa por cem reais.Topei na hora, afinal, a maioria dos homens pagava cinqüenta. Nem perguntei maiores detalhes para a Julinha. Me arrumei como de costume: saia curta, meia calça, blusa e botas com salto alto. Os homens preferem assim. Nessa profissão, temos que causar impacto na chegada.Eles têm que te olhar e gostar, para se sentirem atraídos. Assim, tudo rola mais rápido. No nosso caso, tempo é dinheiro. E lá fui eu em direção ao motel. Ele já me aguardava lá.Desci do táxi, bati na porta e ele abriu. Mal sabia eu que aquele era o começo de tudo. As portas do inferno se abriram, para mim,naquele dia chuvoso. A partir daquele dia, eu iria percorrer o caminho mais tortuoso que qualquer ser humano pode seguir. Ele estava nu.Esperava inquieto ao lado da banheira, enquanto a enchia d’água. Eu fiquei ali e me apresentei. Ele nem me olhava, parecia que eu não estava ali. Comecei a estranhar aquele homem, jovem, de aproximadamente trinta anos, que não me tocava, não fazia perguntas. Ele apenas me olhava, diferente do que eu estava acostumada. Foi, então, que tentei tocá-lo. Ele foi indiferente e pediu para que eu parasse, pois não tinha me chamado ali para transar. Ergueu uma calça, que estava em cima de um bidê, e pegou algo, que eu nunca tinha visto, na mão: eram pedras de crack. Me pediu se eu usava e eu respondi que nem conhecia. Então,foi quando ele me apresentou o que me parecia inofensivo. Disse que me pagaria para que eu fumasse com ele, que não faríamos nada apenas isso. Eu relutei, mas foi em vão. Ele não tinha ereção, por mais que eu tentasse. Eu também não queria voltar para casa sem dinheiro. Foi,então, que resolvi experimentar, mas o que era para ser apenas uma experiência, não foi. Nem sabia como fazer. Ele tirou uma espécie de cachimbo do bolso, colocou cinza de cigarro, a pedra e queimou.Enquanto eu tragava aquilo, me sentia em uma euforia louca, como se eu pisasse nas nuvens. Ele fumava uma atrás da outra. Eu ficava apavorada. Fumamos todas as pedras que ele tinha. Eu não lembro bem quantas eu fumei, mas acho que não foram muitas, porque ele fumava bastante. Fui para casa com uma sensação estranha. Será que eu aindaestava drogada? Não sabia ao certo.No outro dia, me interrogava o porquê daquele homem ter me pago para fumar pedra com ele, pois, pela lógica, pensei que essas coisas não se dividiam. Mais tarde, eu mesma respondi essa pergunta.Passou os dias e aquele homem voltou a me ligar. Eu não resisti.Pensei que não tivesse nada demais e queria ganhar cem reais sem precisar transar. Assim, tudo começou. Uma seqüência de idas e vindas,ao motel, com aquele cliente estranho. Já não ia até lá pelo dinheiro.Passei algum tempo enganando a mim mesma, dizendo que ia lá pela grana, mas, no fundo, eu era mais uma vítima das pedras. Até hoje, me pergunto como era o nome dele. Ele nunca me disse. Toda vez que nos encontrávamos, ele estava louco, fora do ar. Talvez nem ele lembrasse como era seu nome.Tudo começou a mudar e eu comecei a gastar o dinheiro do meu “programa” com pedras. Depois, ele que me pagava com pedras. Não via mais a cor do dinheiro. Justo eu, que me achava esperta, caí na armadilha das drogas. O pior daquela que não tem mais saída.Começou, assim, num programa, que era para ser como qualquer outro. A minha ganância, por ganhar mais, me tirou tudo o que eu tinha.

Valentine tem vinte e seis anos e é secretária. Possui segundo grau incompleto. Fuma crack há seis anos e passou por três internações de reabilitação.
 
Material extraído do Livro Meninos do Crack da Escritora Ana Paula Nonnenmacher

terça-feira, 13 de julho de 2010

Vício não tem cura!

Para não recair, a força de vontade e o apoio famílias são essenciais


Seja para o crack ou qualquer outra droga, não existem tratamentos ou remédios que curem um viciado, explica o psiquiatra Felix Kessler, do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)...
 
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http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/cracknempensar/
19,0,2524719,Vicio-nao-tem-cura.html

Crack mata, mesmo se misturado à maconha!

A tática usada por alguns traficantes de drogas, que vendem maconha misturada a fragmentos de pedras de crack sem que os consumidores sejam avisados, conforme noticiou o JB no último domingo, pode levar à morte quem consome a droga, batizada de zirrê...

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http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=1931&msg=Crack mata, mesmo se misturado à maconha

Prevenção!

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas..

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http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=4217990938494321520

Como agir quando o usuário nega estar usando drogas?

Negar a existência do problema é um comportamento comum entre os usuários abusivos de álcool e outras drogas. A negação não deve ser definida como um traço de personalidade do dependente, mas como uma recusa em admitir problemas, mesmo quando engano e mentira são conscientes...

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http://www.antidrogas.com.br/mostraperg_resp.php?c=162

Como tratar sobre prevenção às drogas sem aguçar a curiosidade em experimentar?

Como tratar sobre prevenção às drogas com crianças e adolescentes sem aguçar a curiosidade e o desejo em experimentar tais drogas?



Um modo de procurar não despertar o interesse das crianças e dos jovens consiste em não se estender demais nos efeitos positivos ou negativos das drogas e nas formas de serem consumidas. É importante procurar informar sobre isso, mas este não deve ser o foco constante da prevenção.

Tem-se observando que oferecer apenas palestras para adolescentes é pouco eficaz para prevenir quanto ao uso de drogas. Neste sentido, nas atividades preventivas para jovens é interessante utilizar estratégia que incentivem a participação dos mesmos como: filmes, debates, dramatizações e etc....Além disso, é importante que os temas abordados sejam de interesse do jovem e não sejam focados unicamente nos malefícios do uso de drogas, pois isto pode gerar uma atmosfera moralista e entediante para o jovem. Enfim, é preciso adequar o linguajar ao do adolescente.Um ponto muito importante é que as ações não sejam pontuais. Elas precisam ser contínuas, diversificadas e inseridas na vida e no cotidianto escolar dos jovens, planejadas em adequação à necessidade de cada grupo específico, isto é, não há receita que funcione em todos os casos. Além disso, a prevenção deve ser voltada para a saúde e o bem estar dos jovens, visando auxiliá-los a adotar atitudes responsáveis e saudáveis.

O que é zirrê?

Mistura de maconha com crack é novidade do tráfico


Uma nova droga está sendo vendida no Rio de Janeiro: é o zirrê, uma mistura de maconha e crack, também conhecida como mesclado ou craconha. A droga é mais comum entre freqüentadores da Praia de Ipanema e já ganhou comunidades em sites de relacionamento na Internet, nas quais os usuários compartilham os modos de preparo. Segundo Maria Thereza Costa de Aquino, coordenadora do Nepad, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a droga já existe no Rio de Janeiro há mais ou menos um ano. "Eles dizem que a maconha, sendo relaxante, aumenta o efeito do crack, mas isso não é verdade. O sistema nervoso central é tão bem organizado, que ele limita o efeito de qualquer droga que o desorganize imediatamente. Por isso que o efeito do crack dura apenas alguns segundos", esclareceu a coordenadora a Sidney Rezende em entrevista na rádio CBN."Quem estuda o cérebro sabe que ele é o que há de mais nobre no corpo humano, e as pessoas brincam com essa matéria nobre, fazendo com que as drogas cheguem até o cérebro. A maconha, com seus canabinóides, que são substâncias alucinógenas, e o crack, que detona o cérebro. Não estou falando isso porque eu acho, estou falando isso porque trato de pessoas assim", advertiu Maria Thereza. O próprio consumidor pode preparar o zirrê, depois de comprar, separadamente, a maconha e o crack. Há especialistas que acreditam que o coquetel surgiu para suprir um vazio no mercado."Quando uma pessoa me diz que descobriu uma droga nova, só tenho a lamentar. O objetivo é de mercado, com certeza. O mercado da droga é consumista, capitalista, cada vez mais oferece novos produtos para atrair consumidores", disse Maria Thereza. "Minha palavra não é nem religiosa, nem moral. Eu sou apenas uma médica e todos os dias atendo de dez a quinze pessoas com esse problema. Então, repito: estou falando o que eu sei, não o que eu acho", conclui a coordenadora do Nepad no programa CBN Rio.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Traficantes adicionam crack à maconha para viciar mais gente!

RIO - Preocupados com a imagem negativa do crack, difundida pelo estado deplorável a que chegam seus consumidores, muitos traficantes adotaram uma nova estratégia para atrair novos usuários. Em algumas favelas fluminenses, onde a venda da droga já responde a mais de 30% do faturamento, fragmentos das pedras de crack são misturados às porções de maconha sem que o consumidor saiba que está adquirindo o composto conhecido como zirrê (também chamado de desireé, craconha ou criptonita)...

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http://www.antidrogas.com.br/mostra_manchete.php?lk=http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/07/10/e100714165.asp&co=2712

Crack!

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome...

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http://www.antidrogas.com.br/crack.php

domingo, 11 de julho de 2010

Quando os pais não educam a mídia educa!

Quando não se educa adequadamente os filhos, a mídia assume esse papel, porém na visão da extremidade oposta da educação salutar. A visão periférica das crianças e adolescentes é exacerbada e suas propriedades de perceber o que está ou não fora do foco principal de aparição são simplesmente espetaculares...

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http://www.antidrogas.com.br/mostra_manchete.php?
lk=http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,22,ARTICULISTAS,
30565&co=2711

sexta-feira, 9 de julho de 2010

CRACK!!!....A Pedra da Inumanidade!

Psiquiatra argentino defende que ação do crack no cérebro transforma humanos em animais!

"Droga seca veias de área do cérebro responsável por diferenciar homens de macacos"


Ao ser fumado o crack atua em uma região do cérebro, de apenas 18 milímetros, mas que é a responsável por diferenciar os homens dos macacos. Essa é uma das teorias defendidas pelo psiquiatra Eduardo Kalina, diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires, que está em Porto Alegre desde ontem para dividir a sua experiência com relação ao tratamento e o uso de drogas...
 
Leia mais aqui:
 
http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/diario-gaucho/19,0,2965566,
Psiquiatra-argentino-defende-que-acao-do-crack-no-cerebro-transforma-humanos
-em-animais.html

O CRACK que não é um vivo CRAQUE!

Estamos em aguda e profunda crise urbana e social relacionada ao crack, essa droga avassaladora, aniquiladora e mortal que vem fazendo vítimas e mais vítimas diariamente em todo canto do nosso País.

O crack trás a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares, aumenta a criminalidade onde se instala, degrada e mata mais do que todas as outras drogas juntas...

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http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?
cod_noticia=14141&cod_canal=42

Por que é proibido o uso de drogas se a pessoa se vicia porque quer?

Raramente alguém se vicia porque quer. A pessoa experimenta porque que e, quando experimenta, jamais deseja ou pensa em se tornar um dependente químico. A não ser que esteja querendo morrer, deixando- se matar pela droga, o vício é uma consequência indesejada.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Usuário de crack busca socorro tardio, diz pesquisadora!

Pesquisadora paulista fala sobre o perfil de quem usa a droga em congresso internacional na Capital...

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http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?
c=1925&msg=Usuário de crack busca socorro
tardio, diz pesquisadora

Ministério da Saúde estima que 25 mil jovens corram risco de vida pelo uso de crack!

Brasília – O crack, droga formada pela mistura de bicarbonato de sódio e cocaína, ameaça a vida de 25 mil jovens brasileiros. A estimativa é do Ministério da Saúde e, segundo o coordenador de Saúde Mental, Álcool e Drogas do ministério, Pedro Delgado, a dependência coloca esses jovens no nível de marginalidade extrema. Ele falou sobre o problema no Seminário Internacional de Políticas sobre Drogas, na Câmara Federal...

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http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?
c=5185&msg=Ministério da Saúde estima que
25 mil jovens corram risco de vida pelo uso de crack

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Liberdade, liberdade! Série Meninos do Crack!

“Crack: a praga do fim dos dias, que não foi prevista pelo Messias.”

Quem sou eu? Um garoto de dezoito anos, bem instruído,inteligente, bonito e que se envolveu com drogas. Quem diria. Eu, um menino que tive uma educação legal, com liberdade para fazer o que desejasse. Brinquedos, amigos e o mundo que despertava curiosidades em qualquer adolescente. O mundo, lugar que oferece tantos caminhos,aonde as oportunidades vão surgindo conforme se vai percorrendo as estradas da vida. Assim aconteceu, eu percorri o caminho e escolhi a escolha mais errada que alguém pode escolher.
Assim, simplesmente, de curioso, eu caí nessa vida que hoje estou. Éramos em um grupo de amigos normal. Sempre nos reuníamos,como quaisquer jovens da nossa idade. Bebíamos, íamos a festas,ficávamos com garotas e fumávamos maconha. Não sempre, mas usávamos. Minha mãe nunca perguntava muito sobre minhas amizades.Ela sempre dizia que eu tinha a minha liberdade, escolheria meus caminhos. Tamanha liberdade essa, aliada com minha curiosidade, que fez com que conhecesse as pedras.Era um dia típico de inverno, fazia muito frio e ventava muito.Nos reunimos, eu e meus amigos, para, como sempre,conversarmos e fumar um breck. Tínhamos dinheiro e foi quando surgiu a idéia de um deles: “vamos comprar pedra?”. Nos olhamos, não analisamos nada. Eu nunca tinha visto pedra na minha vida, não sabia nem como que se usava, mas a curiosidade, a vontade de provar o proibido, fez com que quiséssemos provar novas sensações, saber qual era dessa droga que muitos usavam. Resolvemos ir fumar lá nos trilhos, embaixo do viaduto,e aí, tudo começou.Saia de casa, pedia dinheiro, sem dar muitas satisfações e caminhava para a perdição. Minha mãe não sabia de nada. Sei lá, nossa relação era turbulenta. Meus pais eram divorciados e tinha cinco irmãos
que, também, precisavam de atenção. Assim eu ia, pela vida.Porém, depois de alguns anos, um dia cheguei em casa e o vizinho me disse que minha mãe tinha ido embora para Sananduva.Assim, do nada. Me senti abandonado. O abandono também é um dos motivos que fazem com que a pessoa que fuma pedra se afunde cada vez mais. Eu só tinha dezessete anos quando ela partiu. Perambulei e acabei indo morar com uma família de amigos, que me acolheram,mas não pude me manter isento das drogas. Tinha apoio deles, mas não resistia e recaia. Assim foi por um bom período. Eu freqüentava a Igreja com eles, me segurava, mas muitas vezes não resistia e voltava a usar a maldita droga. Até que, um dia, eles não aceitaram mais e me ordenaramque eu arrumasse outro local para morar.Nessa época, eu trabalhava em uma estofaria. Sem lugar para morar, um colega de trabalho me ofereceu a casa dele. Eu fui, continuava no vicio, mas ele não sabia. Tive melhoras e pioras. Ficava limpo um tempo, mas depois batia a fissura e eu ia. Assim foram se passando os dias. Na noite em que eu iria completar meus dezoito anos, combinei com meus amigos de sairmos, fazer uma festa, mas sem pedras. Seria uma diversão saudável, mas não foi. Eu estava os  esperando, mas eles demoraram. Começou a me bater a maldita vontade de fumar e, então,peguei meu dinheiro e fui. Fumei todo meu salário e a vontade não passava. Sem pensar duas vezes, aliás, não se pensa quando se está fissurado, vendi tudo o que tinha na casa do meu colega de trabalho e,mais uma vez, virei a noite fumando.No outro dia, fui até a casa do meu pai e disse que tinha penhorado as coisas do meu amigo por trezentos reais. Viciados em crack mentem e convencem. Meu pai, alcoólatra, me deu o dinheiro, achando que eu iria recuperar os objetos do meu amigo, mas isso não ocorreu. O que eu queria era fumar. Passei, mais um dia todo, fumando pedra.Não sei como, mas tudo se tornou assim: pedras e mais pedras.
Me senti muito abandonado quando meus pais se separaram. Eu era jogado de um lado para outro. Queria fugir, esquecer os problemas, não pensar. Então, me refugiava no vicio. Sei lá, parece que sempre tive que
fazer tudo, na minha vida, sozinho. Sempre tudo por mim. Queria apoio,diálogo, família e regras. Eu era dono de mim, muito antes do que eu queria ser. Penso muito em sair. Acho que ainda dá tempo, mas os dias
vão passando e eu continuo sem casa, sem família, roubando e fumando.

Lauro tem dezoito anos e é estofador. Freqüentou a escola até a 7ªsérie do ensino fundamental. Fuma crack há seis anos e passou por uma internação de reabilitação.concordássemos e fomos em busca do conhecido, do novo. Talvez.

Material extraído do Livro Meninos do Crack da Escritora Ana Paula Nonnenmacher


terça-feira, 6 de julho de 2010

Como a família deve reagir quando descobre que seu filho está usando drogas ilegais?

A primeira atitude é de calma, sem desespero, conversar, melhorar a comunicação com o jovem, procurar ajuda espiritual, ler, buscar ajuda e o mais importante realizar uma revisão geral nas relações, procurar conversar sobre os sentimentos verdadeiros, trabalhar as diferenças e os conflitos com equilíbrio. Verificar o grau de comprometimento do jovem, ele pode estar no início, usar ainda recreativamente. Tenho visto excelentes resultados com terapia familiar, todos os membros da família fazem parte do problema e da solução, muitas vezes o usuário é o bode expiatório da família, ou ele carrega a culpa e a depressão de todos. Todos precisam de ajuda e de se reverem. Os pais precisam compreender que apenas uma minoria transforma-se em dependente químico, principalmente aqueles que possuem pais dependentes de drogas, ou dificuldades pessoais ou familiares, neste caso a família está tão desestruturada que pouco pode atuar para um processo de ajuda. Quanto mais neutra e apagada for a relação do jovem com os pais, mais a droga vai completar sua personalidade.

Crack: clínica de desintoxicação tem diária mais cara que no Copacabana Palace!

Nos últimos anos o crack deixou de ser uma droga restrita a moradores de rua e pessoas de baixa renda e chegou à classe média brasileira. O fato é uma constatação de clínicas de desintoxicação química, que passaram a receber pacientes com este quadro de dependência. Estes lugares, que antes atendiam a pacientes, em sua maioria, viciados em cocaína e heroína, têm se adaptado a uma nova realidade: a elite está procurando tratamento para combater o vício dessa droga que é, segundo os médicos, dez vezes mais violenta do que a cocaína. Segundo o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas - Nepad/UERJ, os casos de dependência por crack aumentam ano após ano...

Leia mais aqui:
http://www.asaadvogados.adv.br/noticias_detalhes.php?Cod=3140

Uso de crack ganha espaço em classes altas!

RIO - Os 214 atendimentos a dependentes químicos que a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT) fez, de janeiro a maio deste ano, mostram que o crack se consolida como droga comum entre as classes mais altas da sociedade...

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http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?
c=1922&msg=Uso de crack ganha espaço em classes altas

Combate ao crack e tabaco são prioridades da LDO 2011!

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2011, que deve ser votada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional na próxima terça-feira, traduz a preocupação do governo com dois problemas de saúde e segurança pública: os fumantes e o rápido aumento no número de usuários e dependentes de crack...

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http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?
c=5182&msg=Combate ao crack e tabaco são prioridades da LDO 2011

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O contato dos adolescente com a droga é inevitável?

Isso depende do adolescente. Se ele quiser, poderá encontrar a droga em qualquer lugar, porque atualmente é fácil encontrá- la. Além disso, os pais não têm condições de controlar o tempo todo a vida dos filhos, e faz parte da adolescência o saudável distanciamento dos pais e a aproximação com outros adolescentes, para formar a turma.Querendo ou não, os adolescentes vão ouvir falar das drogas, seja oficialmente, nas escolas, nas campanhas de prevenção, etc, seja extra- oficialmente, pelos colegas (usuários ou não), numa mensagem bem diferente das oficiais. Um usuário geralmente apregoa o que ele vê de bom na droga e convida os amigos (nunca um inimigo ou um desconhecido) a compartilhar da experiência; dificilmente visam a lucros da experiência; dificilmente visam a lucros econômicos. È assim que os jovens são aliciados pelo uso das drogas.Um usuário reconhece rapidamente outro num mesmo ambiente, e geralmente não se expõe aos não- usuários, a não ser que eles se mostrem interessados em consumir a droga.Quando um adolescente não quer experimentar drogas, não é comum um usuário forçá- lo. Portanto, é possível que os adolescentes evitem o contato com drogas.

Evento discute como prevenir uso do crack !

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos realiza hoje, das 8h às 17h, na Faculdade Maurício de Nassau, no Derby, o I Seminário Estadual de Enfrentamento ao Crack...

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http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=5179
&msg=Evento discute como prevenir uso do crack

Brasília sedia seminário internacional com o tema “Políticas sobre Drogas”!

A Comissão de Seguridade Social e Família realiza, segunda (5) e terça (6), no auditório Nereu Ramos, seminário internacional com o tema “Políticas sobre Drogas"...

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http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=5178&msg=
Brasília sedia seminário internacional com o tema “Políticas sobre Drogas”

Crack: Quando o problema chega em casa!

Medidas duras e extremas fazem parte das recomendações de grupos de apoio a familiares de usuários de crack.

Revistar o quarto, internar o dependente compulsoriamente, chamar a polícia e até proibir sua entrada em casa. Medidas duras e extremas como essas fazem parte das recomendações de grupos de apoio a familiares de usuários de crack. Nem todas elas recebem o aval de especialistas, mas mostram o grau de dificuldade que parentes têm na hora de resgatar quem caiu no submundo do crack. “Como o usuário perde rapidamente o contato com a realidade, cabe à família tomar a frente do problema para resgatá-lo”, afirma Mara Silvia Carvalho de Menezes, presidente da Federação Brasileira de Amor-Exigente, voltada para auxiliar pais de dependentes químicos, que conta com trinta grupos de apoio na cidade.
Mara afirma que o alcoólatra, de alguma maneira, percebe o que está se passando, enquanto o “craqueiro” demora a se dar conta do tamanho do problema. “Se você flagrar seu filho com crack, sente-se para conversar e mostre que está aberto e pode ajudar. Mas sem passar a mão na cabeça”, diz João Blota, ex-usuário, limpo há treze anos e autor do livro Noia, lançado em 2009. Segundo Mara, a primeira atitude é reunir os familiares para traçar um plano de ação e consultar um especialista em dependência química. “Em alguns casos, a internação involuntária ajuda porque, após a desintoxicação, o dependente pelo menos toma ciência do que está se passando”, explica a psicóloga Fátima Padin, da Clínica Alamedas, nos Jardins, que trata de dependentes em esquema “day care” desde setembro de 2008.
Ela, no entanto, desaconselha chamar a polícia, mesmo que o dependente esteja roubando a própria casa, o que é extremamente comum. “Prefira sempre acionar o resgate, pois se trata de um problema de saúde. O dependente é um doente.”
Outra recomendação passada pelos profissionais de grupos de apoio mostra a ferida que pode ser aberta nas relações familiares. “Nem sempre os pais devem permitir que o dependente entre em casa”, diz Luiz Fernando Cauduro, voluntário da Amor- Exigente. “A proposta é que o jovem tenha perdas. Mas isso, claro, não é uma norma.” A dura recomendação foi seguida pela analista de sistemas M.M.R., de 55 anos. Depois de descobrir que o filho usava crack, ela fez de tudo para conseguir interná-lo.
“Após várias recaídas, quando ele aparecia em casa, eu não o deixava entrar”, conta M. “Foi difícil, mas meu coração estava estraçalhado e eu não reconhecia mais meu filho. Precisei ser serena e ao mesmo tempo severa.” Desde 2008, após quatro anos mergulhado no crack, I., 26 anos, seu filho, formado em gastronomia, está em sobriedade e voltou a trabalhar.





domingo, 4 de julho de 2010

Crack O falso barato!

O Ministério da Saúde estima que 600 mil jovens sejam dependentes de crack no Brasil. Mas alguns estudiosos calculam que este número seja o dobro. Estes são os impressionantes e preocupantes dados que constam."Há uma epidemia de crack no Brasil, uma epidemia sem barreiras sócio-econômicas. Antes, prevalecia o consumo da maconha, de drogas sintéticas e de cocaína, mas o crack se infiltrou entre esses jovens", afirma o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, especialista no estudo de dependência e coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado de São Paulo. A matéria revela que é falsa a impressão de que os usuários da chamada "droga da morte" sejam de origem social pobre. "O crack é que empobrece os usuários", diz Solange Nappo, pesquisadora que há 20 anos estuda como o crack se espalhou entre a população e afirma que os usuários de classe média evitam comprar a droga diretamente do traficante, usando o serviço de "mulas" ou "aviõezinhos" - garotos pobres que compram as pedras em troca de dinheiro para financiar o próprio vício. Nos últimos cinco anos no Brasil, o número de dependentes de crack com renda acima de 20 salários mínimos cresceu 155%. No Rio de Janeiro, estima-se que quase 40% dos usuários sejam de classe média. "O aumento do uso de crack reflete o sucesso de uma política mundial de repressão ao tráfico de cocaína", diz o diretor-geral da Polícia Federal. Luiz Fernando Corrêa. Esse sucesso tem um preço: "Surgiu um subproduto tão maléfico, tão doloroso, e as quadrilhas se adequaram a esse mercado", comentou. A rapidez com que os usuários adotaram a droga ganhou impulso com a estratégia tomada pelos traficantes a partir do fim dos anos 90: a venda casada, ressalta a matéria. Muitos só vendiam maconha se o usuário comprasse junto pedras da nova droga. Essa fórmula conquistou o jovem acostumado apenas à maconha. Por causa da combinação de efeitos nocivos, a expectativa de vida de um usuário de crack não ultrapassa um ano. O caminho da droga até o cérebro, após fumada, produz ação devastadora no organismo, atingindo diretamente os pulmões e, através dos alvéolos pulmonares, a fumaça cai na circulação sanguínea e chega ao cérebro. Com a concentração anormal de dopamina estimulando os receptores do cérebro, as primeiras sensações são descritas como um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários, seguida de taquicardia, euforia, desinibição, agitação e bem-estar. Em dez a quinze segundos o cérebro "percebe" o excesso de receptores e reduz sua quantidade. As sinapses tornam-se lentas: é a fase da depressão e vontade incontrolável de sentir de novo os efeitos do "falso barato". O certo é que o uso constante do crack danifica a área frontal do cérebro, responsável pelo planejamento, pensamento, controle dos impulsos. Por isso o usuário do crack tende a ser violento, desorganizado e, em um estágio mais avançado do consumo, relapso com sua higiene pessoal. Começam a virar trapos humanos. A realidade é que o crack hoje é uma seríssima ameaça à juventude ainda sadia, o que levou o governo federal a anunciar recentemente o "Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack". A idéia é dobrar o número de leitos para dependentes químicos em hospitais do SUS. Estão previstos também a criação de novos Centros de Atenção Psicossocial e a transformação dos 110 Centros atuais em unidades abertas 24 horas por dia. É necessário, no entanto, investir na prevenção para conter a epidemia do crack que se alastra progressivamente. A família é o primeiro e principal agente social de prevenção. Não há, porém, fórmulas mágicas que nos livrem desse mal. O diálogo com os filhos e o monitoramento permanente da porta pra fora são fundamentais na prevenção ao uso de drogas. Se o problema ocorrer, explica a matéria, a abordagem há que ser múltipla. Primeiro, a intervenção da família, que não pode se acanhar ante o problema. Em seguida, vem o tratamento contra a dependência química, a busca de alternativas à droga - que pode ser pela fé ou por um novo propósito de vida - e o apoio comunitário, ou seja, da igreja, dos amigos, dos grupos especializados como o Narcóticos Anônimos e o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas da Uerj (Nepad), entre outros, para manter a pessoa longe do perigoso e destruidor mundo das drogas.Aqui vale lembrar o impressionante depoimento de Maria Eugênia à Época. Ela é mãe de três filhos, ex-dependente da "droga da morte", que a consumiu durante 12 anos, inclusive dentro de casa, fato que demonstra inequivocamente o poder envolvente do crack que ameaça perigosamente os jovens. "Eu estou de luto porque não posso fumar. Adoro fumar pedra. Mas adoro mais a minha vida". Registre-se que a idade média para início do uso da droga é de 13 anos. Drogas não agregam valores sociais positivos. Tudo deve ser feito, portanto, pela sociedade organizada, em todas as sua frentes, para conter o avanço ameaçador do crack e proteger as futuras gerações. Por enquanto, o crack é uma ameaça real de uma possível e futura criação de uma legião de drogados sem rumo. Isso tem que ser evitado a todo custo.

sábado, 3 de julho de 2010

Educação é aliada no combate ao uso do crack no Brasil!

Projeto Pró-Reeduca do Denarc tenta mostrar que existe vida após as drogas.

Guilherme Almeida, ex-usuário de drogas, conta que quando consumia crack simplesmente vendia tudo o que tinha, até mesmo as roupas, para sustentar o vício. Ele diz que uma vez tentou arrebentar a porta do quarto da mãe para pegar um aparelho de DVD para vender, porque estava sem dinheiro...

Leia mais aqui:

http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=5173

sexta-feira, 2 de julho de 2010

8° e Ultimo Depoimento Crack: "Assim como me ajudaram, agora quero ajudar"

“Eu era vendedor de uma concessionária Chevrolet. Só negociava com frotista. Ganhava até 10 000 reais por mês. Um dia fui comprar maconha, mas me empurraram o mesclado, que é a maconha com crack. Em menos de um ano estava entregue. Fui demitido e larguei o curso de publicidade na FMU. Perdi 35 quilos. Foi uma degeneração total.
Cheguei a roubar os celulares de uns amigos do meu pai que estavam em casa. Não pedia ajuda porque tinha medo de perder minha noiva. A gente acha que ninguém percebe nossas mentiras. Tentei largar diversas vezes, mas a fissura é incontrolável. É como um pênalti para o seu time aos 47 do segundo tempo. Enquanto o jogador não bate, você fica louco.
Estou limpo há três anos e meio. Há dois anos, depois de fazer vários cursos na área de dependência química, resolvi abrir uma clínica. Assim como me ajudaram, quero ajudar, porque sei que é possível deixar a droga para trás.”

Gabriel Mori, 26 anos, dono de uma clínica para dependentes químicos

Drogas - Ação de Prevenção !

O Instituto NAF Brasil prepara-se para no mês de Agosto distribuir o KIT FAMÍLIA de prevenção às Drogas nos hospitais, postos de saúde e CRAS (centro de referencia da assistência social) na Cidade de Manaus. A ação faz parte do programa de POPULARIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS, criado pelo Presidente do Instituto NAF Brasil, o psicanalista Aluney Elferr...

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http://www.amazonasnoticias.com.br/manaus/4120-drogas-acao-de-prevencao.html

Como fechar as portas de casa para a droga !

Pesquisa feita em escolas da Capital revela que os pais estão falhando no diálogo com os filhos...

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http://www.antidrogas.com.br/mostrasosvida.php?
c=54&msg=Como fechar as portas de casa para a droga

Como os pais podem ter uma atitude de prevenção às drogas mais adequada?

Primeiro ponto é ser coerente, o que ele faz é mais importante do que o que diz, assim como o dito popular: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."
As crianças aprendem pelo exemplo e imitação, percebem quando os adultos recorrem aos tranqüilizantes ao menor sinal de tensão, ou que estão comendo exageradamente por compulsão, ou fazem compras sem necessidade ou trabalham excessivamente... Todos esses comportamentos são dependentes e compulsivos e precisam ser repensados urgentemente pelos pais, antes que os jovens os assimilem e estabeleçam a mesma relação com as drogas.

Polícia descobre nova droga no Piauí mais letal que o crack: Oxi!

Polícia está em alerta para a entrada de nova droga no Piauí. Ela foi descoberta no Acre e já apreendida no Pará...

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http://www.antidrogas.com.br/mostra_manchete.php?
lk=http://www.cidadeverde.com/policia-descobre-nova
-droga-a-oxi-mais-letal-que-o-crack-60051&co=2691

Dependência de Drogas!

Por volta do anos 70, surgia nos Estados Unidos, o Grupo Amor Exigente, fundado por um casal, David e Phyllis York, cujo objetivo foi definir princípios e novas atitudes visando a recuperação de suas duas filhas profundamente afetadas pela dependência química...

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http://www.avemaria.com.br/revista/artigos.jsp?rId=64&cId=151

Sergipe estimula criação de planos municipais de enfrentamento ao crack!

O Governo do Estado de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), promoveu nesta quinta-feira, 1º, uma reunião com os técnicos em referência social de 13 municípios sergipanos...

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http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?
c=5174&msg=Sergipe estimula criação de planos
municipais de enfrentamento ao crack

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As drogas e os vícios!

Para ler: Provérbios 23, 19-21

Para saber

Há muitos vícios que ficam fazendo parte de modo tão profundo da pessoa que dificilmente deixam-na livre. É muito mais fácil evitar os vícios que mante-los ou sair deles. o sofrimento para evitá-los é bem menor que deixá-los. Nunca pense que você vai ser forte e usar apenas uma ou outra vez o cigarro, ou o álcool, ou as drogas.Na juventude o corpo está mais aberto para a instalação dos vícios. Um rapaz nunca deve usar nada que vicie, nem bebidas alcoólicas. O corpo "lê" essa entrada de álcool no organismo como alimento e coloca no "ships" do cérebro. Daí em diante a droga, o cigarro ou o álcool passam a fazer parte da "alimentação" daquela pessoa. Como essas coisas viciam, dificilmente se pode deixa-las.Ninguém é forte quando se trata de vícios. Há artistas e esportistas famosos que se deixam levar pelos vícios e se dão mal. Os vícios acabam com a vida da pessoa e com todos os seus objetivos, com todos os seus projetos para o futuro.Muitas vezes as causas dos vícios são: a solidão, a falta de carinho, o egoísmo, o individualismo, a vaidade, a facilidade de se obter tudo na vida, a ociosidade (ficar à toa), a preguiça, a falta de religião, a falta de oração, a falta de diálogo em casa, na escola ou em outro lugar etc.

Para viver

Encaminhe seus amigos viciados às pessoas que podem ajudá-los. Quanto a você ,evite sempre a companhia de viciados. Não se ligue em amigos viciados. Encaminhe-os, se for o caso, às pessoas adultas ,mas não pode ser amigo íntimo deles. Sempre é mais fácil você tornar-se um deles do que eles deixarem os vícios por causa de você.

Para fazer
Seja bem chato com os que insistem em fumar perto de você. Sai de perto e mostre-lhes que você não gosta disso. Nunca aceite bebidas de pessoas estranhas: Podem estar contaminadas com drogas.

Para rezar

Senhor nosso Deus, / ajudai-nos a viver sempre livres dos vícios / para que possamos servir-vos. Amém.

Como saber se um jovem usa drogas?

1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem

Jovem desconhece efeito de drogas!

Um estudo envolvendo quase 2 mil jovens de Porto Alegre sobre o conhecimento que têm em relação aos efeitos das drogas apontou que 53% dos pesquisados responderam saber sobre esses efeitos. Porém, após acompanhar uma palestra, 98% reconheceram não contarem com conhecimento suficiente sobre o tema. O levantamento também revelou que 54% dos jovens obtiveram informações sobre as drogas com amigos; e, apenas 36%, com os pais...

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http://www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?
c=1908&msg=Jovem desconhece efeito de drogas