terça-feira, 28 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CRACK - A DROGA DA MORTE!


Em meados dos anos 80, uma nova droga surgiu. Devido ao seu baixo custo e "barato" rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres. Em duas décadas, o crack já tinha cobrado um alto preço, deixando problemas físicos e emocionais sérios não apenas em seus usuários, mas em comunidades inteiras e nos Estados Unidos como um todo.Nesse post, explicaremos como o crack é produzido e que efeitos ele tem sobre o corpo.
Produzindo o crack
Por que "crack"? A palavra "crack" vem do som que a pedra de cristal faz quando é aquecida no cachimbo de crack. Esse som é causado pelo bicarbonato de sódio.O crack também é feito da cocaína em pó, mas como sua produção não requer o uso de solventes inflamáveis, é menos perigoso de fazer do que a base livre. Para fazer crack, a cocaína em pó é dissolvida em uma mistura de água e amônia ou bicarbonato de sódio. A mistura é fervida para separar a parte sólida, e depois resfriada. A parte sólida é posta para secar e depois cortada em pequenos pedaços, ou "pedras".As pedras de crack são brancas ou cor de canela e pesam geralmente de 1 a 5 gramas. Segundo a U.S. Drug Enforcement Agency (site em inglês), as pedras de crack contêm de 75% a 90% de cocaína pura.
O crack no corpo
A maioria dos usuários prefere fumar crack, apenas uma minoria usa a droga injetável. Para fumar o crack, o usuário coloca a droga em um pequeno cachimbo de vidro. Com um pedaço pequeno de palha de aço em um lado do cachimbo e, do outro lado desse filtro, a pedra. Quando a pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou fumaça. O usuário aspira esse vapor para dentro de seus pulmões. A partir daí, a droga é levada à corrente sangüínea. Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina.O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um barato em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O barato do crack pode durar de 5 a 15 minutos.
Efeitos colaterais do uso do crack
Ao mesmo tempo que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. As pessoas que o utilizam mesmo poucas vezes correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios.Ao percorrer a corrente sangüínea, o crack primeiro deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, da audição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e/ou fora da realidade.Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite. Se o crack for inalado com álcool, as duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir uma substância química chamada cocaetileno. Essa substância tóxica e potencialmente fatal produz um barato mais intenso que o crack sozinho, mas também aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.
Como as pessoas se viciam em crack?
A cocaína é uma substância altamente viciante. Pessoas que a utilizam podem tornar-se fisicamente e psicologicamente dependentes, ao ponto de não poder controlar seus desejos. Pesquisadores descobriram que macacos viciados em cocaína chegam a pressionar uma barra mais de 12 mil vezes para conseguir uma única dose da droga. Assim que conseguem, recomeçam a pressionar a barra para conseguir mais.O crack e outras drogas viciantes alteram quimicamente uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa. Como mencionado anteriormente, quando as pessoas fumam crack, a droga prende a dopamina nos espaços entre as células nervosas. A dopamina cria as sensações de prazer que obtemos em atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Mas em usuários de crack, a dopamina continua estimulando essas células, criando um "barato", uma sensação de euforia que dura de 5 a 15 minutos. Então, a droga começa a perder efeito, deixando a pessoa desanimada e depressiva, resultando em um desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo.O cérebro responde à overdose de dopamina criada pelo crack destruindo parte da dopamina, produzindo menos ou bloqueando os receptores. O resultado é que, depois de utilizar a droga por certo tempo, os usuários de crack se tornam menos sensíveis a ela, e precisam utilizar mais e mais para obter o efeito desejado. Conseqüentemente, eles não conseguem parar de usar a droga porque seus cérebros são "reprogramados", eles precisam da droga para funcionar corretamente. Quanto tempo leva para se viciar? Varia de pessoa para pessoa, e é difícil determinar um tempo exato, principalmente porque o vício físico está ligado ao vício psicológico. Evidentemente, nem todo mundo reage da mesma forma ao uso prolongado. Há usuários que se tornam ainda mais sensíveis ao crack quanto mais o utilizam. Alguns chegam a morrer depois de utilizar uma pequena quantidade, devido a sua sensibilidade aumentada.
Crise de abstinência
Quando uma pessoa viciada pára de utilizar o crack, há uma "crise". Ela enfrenta os sintomas da abstinência, que incluem:
* depressão
* ansiedade
* necessidade intensa da droga
* irritabilidade
* agitação
* exaustão
* raiva
Enfrentando o problema: tratamentos
O crack é uma droga altamente viciante, mas há tratamentos para quem a utiliza regularmente. Existem dois tipos principais de tratamento: medicação e terapia cognitiva ou comportamental. Em novembro de 2004 ainda não existiam medicamentos para tratar viciados em crack, mas o National Institute on Drug Abuse (Instituto Americano contra o Uso de Drogas - site em inglês) está pesquisando diversas opções promissoras. A droga Selegilina, usada para tratar o Mal de Parkinson, está sendo testada por sua capacidade de reduzir o metabolismo da dopamina. O Disulfiram, usado para tratar o alcoolismo, é outro candidato. A droga cria uma reação física negativa (náusea, vômitos, etc.) sempre que a pessoa viciada ingere álcool. Pesquisadores esperam que ela também possa ajudar viciados em cocaína. Às vezes também são prescritos antidepressivos para tratar as mudanças de humor causadas pela abstinência.Terapias comportamentais são atualmente o meio mais comum para tratar o vício do crack. Os pacientes podem ser ou não internados para o tratamento. Em 2002, 176 mil pessoas foram admitidas em centros de tratamentos por serem viciadas em cocaína. Admissões relacionadas ao crack representaram pouco menos de 10% de todos os internamentos em centros antidrogas em 2002. Uma das terapias comportamentais mais populares é a autocontenção, que recompensa os viciados por ficarem livres das drogas, dando a eles cupons para realizar todo tipo de atividade, como entradas para o cinema e associação em academias de ginástica. Outro método é a terapia cognitiva comportamental, que ensina as pessoas a evitar ou lidar com situações em que elas podem se sentir tentadas a usar o crack. Pessoas com vícios graves, doenças mentais ou ficha criminal podem ficar em centros terapêuticos por um período de seis meses a um ano, no qual passam por reabilitação e aprendem a reintegrar-se à sociedade, livres de drogas.
Filhos do crack - mito ou realidade?
Em meados dos anos 80, quando o crack era um problema de saúde pública crescente, um outro problema relacionado surgiu: os chamados "filhos do crack". Em 1985, a Dra. Isa Chasnoff escreveu um artigo no New England Journal of Medicine (sitem em inglês) afirmando que os bebês expostos ao crack quando estavam no útero desenvolviam deficiências cognitivas permanentes. Logo, as imagens dos filhos do crack estavam em todos os meios de comunicação. Eles se tornaram agentes simbólicos da luta contra as drogas.
Desde então, muitos pesquisadores têm contestado a idéia dos filhos do crack. Um estudo realizado em 2004 pela Society for Research in Child Development (site em inglês) descobriu que a exposição à cocaína no período pré-natal não tinha afetado o desenvolvimento de uma criança com dois anos e sugeria que os efeitos nocivos descobertos previamente em bebês expostos à cocaína podem ter tido mais relação com cuidados pós-parto do que com a exposição à droga no útero. Mas, apesar das descobertas recentes, os médicos concordam que o consumo de crack durante a gravidez é extremamente prejudicial. Bebês que são expostos ao crack ainda no útero geralmente nascem prematuros e são menores que os outros bebês. A exposição ao crack também pode contribuir para os atrasos no desenvolvimento cognitivo. .

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lutando contra a dependência!

O avanço do consumo de drogas ilícitas, em especial o crack, assusta o Brasil.


Até o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu recentemente a necessidade de conter o avanço do consumo do crack com medidas emergenciais no País. O primeiro passo, dentro dessa preocupação, foi dado com o lançamento de editais esta semana para que prefeituras criem mais de 6 mil leitos na rede pública de saúde para o tratamento de dependentes químicos...

leia mais aqui : http://vai.la/1r6Z

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Drogas: melhor proteção é a distância!

"Se você não experimentar drogas, jamais terá problema. Se você experimentar, pode ser que venha a ter problema. Se provar e não gostar, não terá problema, mas, se consumir e gostar, passará a conviver com enorme problema."...

Leia mais aqui : http://vai.la/1nYt

Rede pública de saúde terá mais leitos para atender usuários de crack!

Serão investidos mais de 133 milhões de reais na ampliação da rede de atenção integral para usuários de crack e outras drogas, com a oferta de mais de 6 mil leitos e a capacitação de profissionais...

Leia mais aqui : http://vai.la/1nWJ

Uma pedra devastadora no caminho!

Consumo de crack cresce na Paraíba e autoridades lutam para conter esse mal.Os efeitos são rápidos, devastadores. "É sempre ruim, não tem dia pior nem melhor", revela o usuário de crack, que prefere não ser identificado. A batalha para tentar se salvar é diária, incansável, com vitórias e derrotas. "A luta é muito grande, mas a recaída existe quase sempre, mesmo quando a gente procura um tratamento", afirma. A esperança de voltar a um tempo que ficou no passado: "Eu penso em me reerguer, voltar atrás, voltar no tempo".O rapaz tem 38 anos, mas aspecto e fisionomia de um idoso. Resultado de doze anos de uso quase diário do crack. O primeiro contato com a droga foi para experimentar, por influência de garotas de programa com quem ele se relacionava. "Começou como uma brincadeira, para matar a curiosidade, mas eu não consegui me livrar mais". O homem perdeu esposa, filho, foi abandonado por amigos. Ele era comerciante e gastou todo o patrimônio com a droga. "Vendi minha serralharia, meu terreno, tudo por menos de R$ 20 mil. Cheguei a viver pelas ruas, sem nem ter onde morar", desabafa.A pedra não aparenta perigo, mas entra no caminho, agarra o usuário e o torna dependente, de forma bem mais rápida que outras drogas. De acordo com pesquisa da Organização Mundial da Saúde, 90% das pessoas que consomem o crack, dificilmente, conseguem largar o vício sem tratamento.E isso independe de quem ela atinja. O crack não respeita idade, sexo, nem classe social; circula pelas comunidade mais carentes, pelos bairros mais nobres. Há cinco anos, a situação já era preocupante na Paraíba. João Pessoa foi considerada a capital brasileira com o maior percentual de jovens que já haviam experimentado o crack, segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo. Cerca de 2,5% dos alunos dos ensinos Fundamental e Médio entrevistados já haviam consumido a droga.De 2005 para 2010, não houve outras pesquisas tão abrangentes como essa. Mas se levarmos em conta o volume da droga apreendida ao longo dos anos (ver tabela), é notável que a situação está cada vez pior. De janeiro a setembro, a Polícia Federal já havia conseguido apreender 38Kg de crack na Paraíba. "Somente as apreensões realizadas não são suficientes para estimar o crescimento do número de usuários. Mas são um panorama de que o problema é constante", explica Deusimar Guedes, gerente do Programa Estadual de Política sobre Drogas (PEPD/PB).É possível, porém, sair desse mundo. Quem garante é Raul, como vamos chamar um homem de 32 anos que conversou com nossa reportagem. Hoje, ele mora em Cabedelo, na comunidade Renascer. Diz que é comum ver pessoas consumindo o crack, uma droga da qual ele quer distância. Raul conheceu o entorpecente quando tinha doze anos, passou vinte viciado, até chegar ao fundo do poço. "Eu percebi que estava no limite quando comecei a mentir para minha esposa, cheguei a roubar comida de casa e até um botijão de gás para poder comprar a droga. Quase perdi minha família", lamenta.O lamento hoje se transforma em história de superação. "Eu fiquei sozinho um dia e pedi a Deus para me matar. Depois,pedi para me livrar da droga. Até pensei em me internar, mas consegui sair do vício apenas com o apoio da minha família. É possível sobreviver, basta ter amor a si próprio", comemora.
Apreensões
2005 - 1,622Kg
2006 - 37,3Kg
2007 - 50,714Kg
2008 - 111,8Kg
2009 - 332Kg

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Plano Federal contra o crack!

Plano federal contra o crack investirá em leitos Intenção do governo é unificar ações da União de contenção à epidemia.O programa federal de combate ao crack, previsto para ser anunciado nos próximos dias, deverá concentrar esforços na melhoria da estrutura de atendimento ao usuário. O plano contra a droga, em fase final de elaboração, incluirá investimentos na rede de leitos hospitalares, vagas em comunidades terapêuticas e novos Centros de Atenção Psicossocial.Por encomenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sete ministérios estão definindo os últimos detalhes do programa nacional de combate ao impacto devastador do crack no país. A intenção do governo é unificar as ações federais de contenção à epidemia que já atinge mais de 1 milhão de brasileiros, conforme estimativas. As medidas deverão incluir desde a repressão ao tráfico até o tratamento do dependente químico, e o Ministério da Saúde concentrará a maior parte das políticas de assistência.Como o próprio presidente Lula pretende fazer o lançamento oficial do programa, os ministérios envolvidos evitam antecipar o conteúdo das propostas, números ou valores exatos.
Uma fonte próxima dos técnicos do governo, porém, indica que a pasta da Saúde pretende investir principalmente na ampliação da rede de leitos para usuários de crack nas redes pública e privada. A ofensiva contra a pedra também deverá envolver a criação de novas vagas para desintoxicação emergencial em hospitais e em comunidades terapêuticas.O governo estuda comprar vagas em comunidades de tratamento, mas exigirá que as instituições disponham de equipes médicas multidisciplinares. O ministro José Gomes Temporão também deseja construir novas unidades 24 horas dos Centros de Atenção Psicossocial e casas de passagem onde os usuários possam permanecer internados por alguns dias depois do processo de desintoxicação em uma instituição hospitalar.

Comunidades terapêuticas podem ter regras mais rígida

Essas medidas começaram a ser alinhavadas ainda na primeira reunião realizada pelo governo federal com especialistas de diversas regiões do país, há algumas semanas, para delimitar as ações do programa. Um dos participantes do encontro foi o psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Salgado.
– O que me pareceu que ficou de consenso é de que é muito importante o poder público ampliar a disponibilidade de leito hospitalar – declara o psiquiatra.Outra preocupação demonstrada pelos especialistas, e que deverá ser seguida pelo programa oficial, é a necessidade de tornar mais rígidas as regras para funcionamento das comunidades terapêuticas.Um dos aspectos considerados mais importantes por Salgado é a disponibilidade de assistência médica 24 horas para os dependentes químicos, capazes de ministrar medicamentos e produzir diagnósticos. O anúncio ofici al do plano brasileiro contra o crack poderá ser realizado nesta ou na próxima semana

Mãe interna filho viciado em crack !

Uma mãe desesperada pediu ajuda à polícia para internar seu filho, viciado em crack, há três meses. Há dois anos a família, que vive em Santos, a 72 km de São Paulo sofre com o problema...

Leia Mais aqui : http://vai.la/1cHq

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alunos mostram-se afiados na estreia do Desafio contra o crack!

O primeiro dia de prova do 4º Desafio de Redação do Diário, cujo tema é Crack, Tô Fora!, iniciado ontem agitou estudantes de 15 escolas de Mauá...

Leia mais aqui : http://vai.la/1cyy

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Crack devora 8,6% dos jovens brasileiros!

O cenário epidemiológico do crack no Brasil, segundo o Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), aponta que 8,6% dos jovens de 9 a 18 anos consomem essa droga. Esse é um alerta para pais, educadores e formadores de opinião em geral. Por isso, o 4º Desafio de Redação do Diário, que começa na próxima quarta-feira, vem com tema tão espinhoso: Crack, Tô Fora!. Correalização da USCS e DAE de São Caetano, com apoio da Ecovias, a proposta é levar para a sala de aula e no seio familiar discussão sobre o assunto, numa forma de conscientizar os estudantes aos malefícios da dependência química.
O uso disseminado do crack no mundo das drogas está relacionado a vários fatores que levam a grave transformação, tanto na oferta quanto na procura. De um lado, o controle mundial repressivo sobre os insumos químicos necessários a sua produção - como éter e acetona - faz os produtores a baratear cada vez mais sua fabricação, com a utilização indiscriminada de outros ingredientes altamente impuros. Quanto mais barata sua produção, mais rentável é sua venda. O crack representa para a população usuária de drogas um tipo de cocaína acessível, pois vendido em pequenas unidades baratas, oferece efeitos rápidos e intensos. Entretanto, a desejada intoxicação cocaína proporcionada pelo crack provoca efeitos de pouca duração, o que leva o usuário a fumar imediatamente outra pedra. Esse ciclo ininterrupto de uso potencializa os prejuízos à saúde física, as possibilidades de dependência e os danos sociais. A inovação no mercado das drogas com a entrada do crack atraiu pequenos traficantes, agravou ainda mais a situação, com o aumento incontrolável de produções caseiras.Como todo uso de drogas está associado a fatores biopsicossociais, o consumo de crack não é diferente. A pedra vendida geralmente por R$ 5 é derivada das sobras do refino da cocaína. Nenhuma outra substância ilícita tem semelhante poder de dependência. Os danos dela são tão graves que produzem a impressão de que o número de usuários é bem maior.

CONSULTÓRIO DE RUA
Os consumidores são expostos a riscos sociais e a diversas formas de violência. Geralmente, quando os efeitos da droga diminuem no organismo, o dependente sente sintomas de depressão e tem sensação de perseguição. Outros sinais comuns são desnutrição, rachadura nos lábios, sangramento na gengiva e corrosão dos dentes; tosse, lesões respiratórias e maior risco para contrair o vírus HIV e hepatites.
Além de problemas físicos, há os de ordem psicológica, social e legal. Ocorrem graves perdas nos vínculos familiares, nos espaços relacionais, nos estudos e no trabalho, bem como a troca de sexo por drogas e, ainda, podendo chegar à realização de delitos para a aquisição da droga. Há controvérsia se tais condutas socialmente desaprovadas têm relação com o estado de fissura para usar ou se resulta da própria intoxicação. A unanimidade é que o usuário desemboca numa grave e complexa exclusão social.
Como geralmente o viciado não costuma procurar os serviços de Saúde e, por viverem situações de extrema vulnerabilidade, tornam-se facilmente vítimas da dependência e de outros problemas de saúde, começam a ser instalados em vários municípios do Brasil, com recursos federais, os consultórios de rua, que funcionam com equipes multiprofissionais, formadas por integrantes da Saúde Mental, Atenção Básica e Assistência Social. Estas equipes fazem a primeira abordagem para falar com as pessoas e oferecer ações de promoção, prevenção e cuidados básicos em saúde, para mais tarde facilitar o acesso a outros serviços de saúde. "A característica mais importante desta intervenção é oferecer cuidados no próprio espaço da rua, preservando o respeito ao contexto sócio-cultural da população", explica o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado.

KIT BÁSICO
A proposta tem também como eixo a promoção de direitos humanos e a inclusão social, além de enfrentar o estigma e ampliar as estratégias de redução de danos. "A equipe chega com um veículo e faz o primeiro contato para oferecer cuidados básicos. Para cada um é oferecido um kit que pode ser composto por folhetos informativos, camisinhas, protetor labial para quem tem feridas na boca (devido ao uso do crack). Também podem ser feitos testes rápidos de HIV", explica Pedro Gabriel.
Estabelecido o vínculo, o Consultório de Rua pode encaminhar as pessoas para uma equipe de Saúde da Família, ou a depender do caso, para o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) ou Caps-AD (Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas), para que ele receba o apoio. Para dar suporte ao familiar e ao usuário da droga, o Ministério da Saúde também criou o Disque Saúde (0800- 611997) para informações sobre o crack e orientações para tratamento dos usuários pelo SUS.

Saúde abordará pessoas nas ruas de SP para alertar sobre drogas, álcool e fumo!

Ação vai ocorrer nos dias 15, 29 e 6 de outubro, em locais de grande circulação, das 9h às 15h.


Leia mais aqui: http://vai.la/1cgM

Aprovada proposta que implanta hospitais para tratar dependentes químicos!

Foi aprovada pela Assembléia Legislativa nesta terça (14) a proposta do deputado Arroyo (PR), que autoriza o Poder Executivo a implantar unidades hospitalares para auxiliar no tratamento de dependentes químicos, através da Secretaria Estadual de Saúde...


Leia mais aqui:  http://vai.la/1cgC

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os efeitos do crack no organismo!

Forma menos pura da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo...




leia mais aqui:  http://vai.la/1bva

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Crack é porta de entrada para crime!

Como acontece com a maioria das drogas, o crack serve como porta de entrada para o envolvimento de viciados em crimes, geralmente, de menor potencial ofensivo como furtos, por exemplo, e até roubos tendo como principais alvos celulares e carteiras de pedestres que são surpreendidos pelos usuários sob efeito da droga...

leai mais aqui:

http://vai.la/10xF